quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Traição?



Do ato calado se tem o medo e a mentira ,
As quais mostram do ser a verdadeira face;
Encurralando a lealdade, então vencida ,
Deixando do amor escondida uma parte.


Arrependimento as vezes se faz duvidoso,
Da insatisfação com o próximo se vem a impulsão!
O que era segura de si, se torna medroso,
Procurando da atitude pútrida, uma solução...


A verdade demonstra seu defeito
De causar a dor ao que não estava errado...
O que era paixão é arrancado do peito,
Mostrando que o que era imortal pode ser enterrado.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Desventura

O que um dia foi dado a ti, está sendo retirado
O que um dia esteve aqui ao meu lado, espero a ida
Não é justo esse repentino e divino chamado
Onde lentamente os portões classudos mostram sua despedida

Espere, os portões ainda não se abriram
Esperam de ti meu amor, um ultimo sinal
As trancas que o prendem aos olhos lúcidos sumiram
Me fazendo lembrar que de incrível volta ao normal

Acostumar-me-ei a tal desventura
Onde tua presença se fez desnecessária na realidade
E sabias, quanto a isso tu era absoluta
Me deixaste sozinho destino, piedade...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Amor em ciclo

Da falta de atitude se tem o final.
Onde duas almas se perdem uma da outra,
O que um dia era pra sempre se torna banal,
E cada emoção esquecida se faz tola.

O tempo passa simplesmente correndo,
E mostra-nos o que a vida levou,
O que era puro e belo vai se desfazendo...
Deixando a mostra o que de nós sobrou.

A forma impulsiva se abstrai...
Fazendo do amor mais calculista,
Como duma árvore velha, o fruto cai.,
Mostrando que o que era verde maduro fica.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Objetivo de amar

Espero que não procure pelo perfeito
Achando que um dia vai encontra-lo,
Pois tu guardas no lado esquerdo do peito
Aquilo que um dia pode mata-lo.

Não importa se o coração bate para amar,
Não importa o quão bom é o amor,
Todos devem sempre se lembrar
Que talvez a rosa mais feia possua o mais suave odor...

Nos versos mais puros de fidelidade
pode-se dizer que contém o amor verdadeiro;
O qual não existe sexo, religião ou idade.
O qual persiste a qualquer tempestade ou nevoeiro...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"Rejeitado"

Uma simples carta de despedida?
Desse longo processo faz parte,
Nela relata uma única saída,
Vista aos olhos de um covarde.

Submeter-se ao que já parece loucura,
Tomar um frasco de veneno sem paciência
Sem se preocupar com as causas ou com a cura;
Um ato pútrido, reflexo da adolescência

Parece que a morte não vai chegar...
Me sinto novamente rejeitado,
Como se no inferno eu não pudesse entrar,
Como se viver fosse meu legado.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Complicação...

No caminho da ressurreição da depressão
Se tem a atitude que não deixará acontecer,
Mostrar-me-á da vida a continuação,
Simplesmente me deixando apodrecer...

Na calada da noite só vem tudo;
Me fazendo lembrar que não me resta nada;
Deito-me no caixão interpretando um defunto
Como se fácil me levasse essa vida de graça

Então paro de procurar a razão,
Razão de tamanha insanidade solitária,
Pois é isto que me resta, a solidão;
Que para as outras almas é simplesmente imaginária...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Escritura em vermelho.

Meu cruor virou vapor,
E no céu forma nuvens carregadas.
Mostrando ao mundo minha dor,
De sempre ser a pessoa errada...

Começa a chover minha carnificina;
Tornando o horizonte avermelhado,
Inundando cada rua, bairro e esquina...
Deixando o mundo apavorado.

Cada gota que cai cura uma lágrima,
Fazendo a pele queimar sem arder...
E as gotas se transformam em magma,
Que grosso faz novamente a chama nascer.

"Namur"

Hoje eu encontrei a cura dessa doença,
E agradeço a você que esteve ao meu lado,
Me ajudando, sempre marcando presença,
Tornando meus dias mais ensolarados...

Quem precisa de ajuda agora é você;
E estou sempre aqui para retribuir.
Dividirei com você cada dor e cada sofrer
Até a hora de você dormir...

Amizade feita de ouvidos e ombros,
Que pela vida desejo carregar,
Pois maior que o tempo nós somos!
Isso não se pode negar.

Ponteiros.

Tic-tac, passa tempo, Corre.
Tudo continua sem eu perceber,
Tudo nasce, vive e morre
Como é normal de acontecer.

Tic-tac, o tempo passa sozinho,
Do mesmo jeito que eu...
Perdido nesse caminho
Já sem saber o que perdeu.

Tic-tac, o tempo acabou.
Toda aquela depressão já não é nada
Tudo que era magoa então se afundou,
Criando uma nova encruzilhada...

Mãe.

Do seu prazer se cria uma semente
Que se torna um fruto milagroso,
E com este fruto tu ficarás pra sempre.
Fruto que com a feição da fida se fará medroso.

E esse fruto você vai amar,
Sempre com medo do que possa acontecer,
Com medo que um dia vá te abandonar,
Com medo de cada amanhecer...

Cabe a você educá-lo,
Cabe a você mostrá-lo o que é a vida,
Mostrar que toda história tem dois lados,
Mostrar que pra tudo tem uma saída.

Quando esse fruto amadurecer
Vai mostrá-la seu resultado
Por deixa-lo nascer,
Por todos os dias amá-lo...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Rosa Leticia

Há pouco tempo nasceu uma rosa
Essa na qual conheço o perfume
E cada pétala de textura sedosa
Que das preocupações me faz imune

Desconhecida, de tamanha fragilidade,

Procurada por tamanha beleza,
Dotada de tamanha sensualidade
Que com uma lufada leva minha tristeza

Mas essa majestosa rosa partiu
Levando consigo minhas emoções,
Prometendo um dia voltar,

E trazer de volta as estações...

Labirinto

A calma me traz ao meu caderno,
Onde cada sentimento é ocultado,
Onde falo de cada verão e cada inverno,
Onde tudo me mostra o caminho errado


E esse caminho percorro até o fim,
ou seja, percorro até você...

Percorro cego, sem pensar em mim
Procurando uma resposta que preciso ter.


E no decorrer desse caminho chove...
Com a água minha concsciencia inundo,
E com a chuva meu cruor se move
Nesse seu caminho imundo.

Caminho esse circunferencial,
Que faz de mim um diamante bruto.
Mesmo sabendo dele o final
eu percorro o caminho mais curto...

Perfeição

As vezes um sentimento,
As vezes uma sensação,
As vezes um momento,
As vezes uma paixão...


Para uns está na pureza,
Para outros está na sorte,
Para todos está na natureza,
Para ninguém está na morte.


Mas será que você existe?
Será que é de verdade?

Por que a gente insiste,
Em te ver na realidade?

Desabafo

De um verso de paixão vem uma lembrança
Que nos faz querer voltar a sofrer
Criando novas e dolorosas esperanças,
Fazendo novamente o sangue ferver

A razão é a cura pra impulsividade
Que não nos deixa voltar ao mesmo ciclo viciado
Onde tudo aparece, menos a verdade
Onde o fim ainda não foi criado.,

E o que se leva é um novo homem
Que aprende a lidar com a vida
E sua carência e pureza somem
As quais assiste feliz a partida

Melodia da maldição

Cada dia que passa é um novo, velho dia
Que mostra-me meu raro dom
De criar pelo tempo uma melodia,
Que a cada palavra atordoa o próprio som

Da minha nova cria se tem as notas
As quais magicamente saem da garganta
E trazem a volta de feridas mortas
Feridas essas que a um coração partido espanta

Da seda dessa canção vem o terror
Que faz de nós as feras mais abstratas,
Pois cada suave som esconde a verdadeira dor
Que aos poucos vão criar novas marcas.

A crença da vida

Todos querem me fazer crer,
Crer em um ser superior
Que consigo está todo o poder,
O qual chamam de salvador

O seu cruor foi derramado
A troco de ser o juiz
Que com o punho levantado
Sara qualquer ferida ou cicatriz.

Não creio em tamanha fé,
Nunca vi tamanha criatividade
Onde só acredita quem quer.
Eu vivo a realidade...

Onde uma reza não traz a solução,
Onde cada qual conquista sua vitória,
Onde não existe perdão,
Onde todos criam sua história.