Cada dia que passa é um novo, velho dia
Que mostra-me meu raro dom
De criar pelo tempo uma melodia,
Que a cada palavra atordoa o próprio som
Da minha nova cria se tem as notas
As quais magicamente saem da garganta
E trazem a volta de feridas mortas
Feridas essas que a um coração partido espanta
Da seda dessa canção vem o terror
Que faz de nós as feras mais abstratas,
Pois cada suave som esconde a verdadeira dor
Que aos poucos vão criar novas marcas.
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